Os carimbos são utilizados desde a antiguidade. Os primeiros relatos dos carimbos que se tem história datam de mais de 3.000 anos A.C. na Mesopotâmia, onde utilizavam gravuras escavadas em rolos de pedra.
Este e o papel sâo os mais antigos artigos para escritório, e que até hoje permanece. Alguns carimbos resistem ao tempo e a modernidade estética por mais de 100 anos sem modificações, como é o caso dos carimbos de madeira e borracha, subproduto surgido a partir da invenção do processo de vulcanização em 1844 por Charles Goodyear. Atualmente os carimbos de madeira tem sido parcialmente substituídos pelos carimbos de plástico auto-entintados que possuem almofada embutida.
. Era vulgar nos tempos antigos, os reis utilizarem um anel para marcarem em cera ou lacre a autenticidade da mensagem ou documento, sendo mais ou menos elaboradas, as formas que estavam gravadas nesse anel.
. Desde a utilização de uma forma cunhada, em cera, metal ou lacre, até ao que mais recentemente se entende por selo, a impressão dessa forma através de sinete ou carimbo. . Utilizando estas formas de autenticar os documentos ficaria o receptor a saber se o documento era ou não verdadeiro. Hoje em dia existem várias ciências como a Esfragística, que pode pronunciar-se acerca da veracidade de um documento, assim como o porquê das figuras nesse carimbo/selo e até a posição social de quem o utilizava.. A Sigilografia estuda os sinetes, selos, bulas, matrizes e carimbos secos, que existem por todo o mundo e em Portugal podem ser vistos no Museu Histórico Nacional, onde estão entre outros o carimbo/selo em cera dos séculos XII e XIII da cidade de Hamburgo e duas bulas Papais dos séculos XIV e XV
No Brasil a transformação mais profunda no setor iniciou-se em meados de 1994 com a chegada das primeiras máquinas de confecção de carimbos por fotoexposição e a chegada dos primeiros carimbos auto-entintados.
Este novo processo feito com a ajuda de computador, veio substituir o processo até então utilizado pelas fábricas de carimbos que faziam seus carimbos através de composição tipográfica. Neste processo, era criado o molde dos tipos de chumbo em gesso ou baquelite para só então ser vulcanizado. Um processo especializado, trabalhoso e demorado. Utilizava-se também cliche em zinco para gravação de logotipos e desenhos especiais.
Atualmente, mais de 90% das fábricas de carimbos do Brasil utilizam para fabricar seus carimbos, o processo através de fotopolimero.
Este processo utiliza um polímero líquido que endurece com a exposição de luz UV, que passam por negativo com a arte dos carimbos, endurecendo as letras e desenhos.